A elevada ingestão de sódio, a baixa ingestão de cereais integrais e a baixa ingestão de fruta foram as principais causas de morte e perda de anos de vida com saúde na maioria dos países.
As principais causas de morte relacionadas com os hábitos alimentares nestes países foram as doenças cardiovasculares, seguidas de cancro e de diabetes tipo 2.Os países com índice sócio-demográfico elevado e médio foram os que apresentaram um maior risco de morte e de perda de anos de vida com saúde pela elevada ingestão de sódio. No que diz respeito à baixa ingestão de cereais integrais, quer os países com maior índice como os com menor índice apresentaram elevado risco.
Nos países com um índice sócio-demográfico mais baixo, foi a reduzida ingestão de fruta a maior causa de risco de morte e a reduzida ingestão de cereais integrais a maior causa de risco de perda de anos de vida com saúde.
– Estima-se que uma melhoria dos hábitos alimentares poderia evitar uma em cada cinco mortes globalmente.
– Ao contrário de outros fatores de risco para a saúde, os hábitos alimentares afetam as populações independentemente da idade, sexo e desenvolvimento sócio-demográfico do local onde vivem.
– Uma dieta sub-ótima é responsável por mais mortes do que qualquer outro fator de risco globalmente, incluindo o tabaco.
– Embora o sódio, a gordura e o açúcar tenham sido os maiores focos das políticas alimentares nas duas últimas décadas, este trabalho mostra que os maiores fatores de risco para a mortalidade são as dietas ricas em sódio, pobres em cereais integrais, fruta, frutos gordos e sementes, hortícolas e ómega 3.